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terça-feira, 9 de abril de 2013

SUGESTÕES PARA O TRABALHO SOBRE A ÁGUA 6ºANO

SUGESTÕES:
A) SITES:

http://www.terradagente.com.br/biblioteco/NOT,0,0,292525,Agua+para+toda+a+vida.aspx

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/escassez-de-agua-quais-as-areas-mais-atingidas.htm

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=chc&cod=_porqueaaguadoceestaameacadacienciahojedascriancas183set2007
 
B) INFORMAÇÕES:
Falta de água

Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.

Causas da poluição das águas do planeta

As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.

Problemas gerados pela poluição das águas

Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
 
 
C) CURIOSIDADE
 
A água da  TERRA não está acabando. Na realidade a água da superfície terrestre pode estar aumentando pela adição de água vulcânica, MAS EXISTEM ALGUMAS REGIÕES QUE NÃO TEM ÁGUA, devido a problemas climáticos ou provocados pela ação humana. O valor da água deverá aumentar consideravelmente pois existem países carentes que terão que utilizar tecnologias caras ou importar água de países ricos. O Brasil não deverá ter problema de falta de água se os governantes investirem adequadamente no gerenciamento, armazenagem, tratamento e distribuição das águas. Evitar a poluição das águas deve ser considerada a prioridade número um dos Governantes.

sábado, 26 de janeiro de 2013

SERRA DA CANTAREIRA

História


A partir de 1890, o Governo do Estado desapropriou várias fazendas na região da Serra da Cantareira já com a intenção de garantir a preservação e iniciar a recuperação da mata nativa que protegia mananciais essenciais para o abastecimento de água da cidade de São Paulo. Essa era uma época de crescimento demográfico expressivo motivado pela urbanização e a industrialização recentes e sem controle, em que se verificou o impactante salto de 20 mil habitantes, em 1870, para 240 mil, em 1899.
A Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, recebe água de vários sistemas administrados pela Sabesp. Entre eles o Sistema Cantareira, um complexo de represas, estações de tratamento e ramais de distribuição que produz 33 mil litros de água potável por segundo, que representam praticamente a metade do consumo da Grande São Paulo.
 
 
Parque Estadual da Cantareira - Núcleo Pedra Grande
 
 
Fonte:http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/35501/parque-estadual-itaberaba-abrangera-2/


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FÓSSEIS

Como conhecemos a História da Vida na Terra?
Através da Paleontologia, ou seja da ciência que estuda dos "seres antigos" ou fósseis
1. O que é um fóssil?
Um fóssil é um resto ou vestígio de um ser vivo do passado.
Qual é a diferença entre um resto e um vestígio de ser vivo?

2. Como se formam os fósseis? (fossilização)
Processo de fossilização, é a designação do conjunto de transformações, em geral de mineralização, que os seres vivos ou os restos de seres vivos experimentam a seguir à sua morte e ao seu enterramento no solo (ver figura).
A animação da imagem evidencia a formação de um fóssil de dinossauro:
1º - O ser vivo morre e é enterrado (inicia-se o processo de decomposição por seres vivos que destrói sobretudo os tecidos moles).
2º - Os sedimentos (areias, argilas, lodos) cobrem os restos do ser vivo ou vestígios da sua actividade.
3º - Pode ocorrer mineralização ou outros processos que levam à conservação do resto ou vestígio do ser vivo nas rochas - forma-se o fóssil.
4º - As rochas onde o fóssil se encontra são erodidas e este surge à superfície, sendo recolhido e catalogado para estudo.
3. Quais os diferentes tipos de fósseis?
Segundo a natureza do cadáver, do sedimento onde se conserva e das águas de infiltração que o atravessam, a fossilização realiza-se por vários processos.
Os processos de fossilização podem verificar-se através de:
  • conservação, que pode ser total se o cadáver subsiste completamente - mumificação - que, geralmente, ocorre nos desertos onde os cadáveres podem ser desidratados;
  • mineralização, em que substâncias minerais como a sílica, sais de cálcio, óxidos de ferro ou qualquer outra substância dissolvida podem substituir pouco a pouco os constituintes do cadáver; incrustação, em que precipitações como, por exemplo, a do carbonato de cálcio incrusta o organismo;
  • moldagem, em que o corpo do animal ou vegetal desaparece completamente mas deixa na rocha um molde (+)saber mais;
  • incarbonização, processo mais frequente nas plantas, em que a matéria orgânica ao abrigo do ar se vai enriquecendo cada vez mais em substâncias ricas em carbono;
  • marca ou impressão, quando ocorre a conservação de vestígios da actividade de seres vivos, como pegadas, etc.
4. Porque são importantes os fósseis?
Estudando os fósseis e comparando-os com os seres actuais, os cientistas descobriram que os animais e os vegetais foram-se modificando através dos tempos. Enquanto alguns tipos se extinguiram, outros sofreram transformações, dando origem aos que conhecemos actualmente.
O estudo dos fósseis auxilia a compreensão das modificações sofridas pelas espécies de seres vivos através dos séculos. Hoje, podemos conhecer paisagens e seres vivos da Terra primitiva reconstituídos em histórias fantásticas de filmes e revistas.
Quanto ao tipo de informação que um fóssil fornece, podemos falar em fósseis de idade e fósseis de ambiente ou de fáceis. No entanto, o mesmo fóssil pode fornecer as duas informações.
Os fósseis de idade são associações de fósseis da mesma idade que caracterizam os estratos ou conjunto de estratos. Podem encontrar-se em regiões diferentes de todo o globo, mas sempre que aparecem indicam a idade da rocha que os contém.
Um fóssil de ambiente permite conhecer e caracterizar os ecossistemas e os ambientes que existiram no passado, em determinado período.
5. É comum encontrar um fóssil?
A fossilização é um fenómeno de excepção, principalmente para os animais e plantas de grande tamanho. Quando um ser vivo morre, é atacado muito rapidamente pelos necrófagos e decompositores de todos os tamanhos e de variadas espécies que vão destruir o seu corpo, começando pelas partes moles.
Para que ocorra a fossilização, é necessário que o corpo se afunde no solo e fique ao abrigo do ar. A preservação das partes moles é excepcional, sendo exemplos os insectos conservados no âmbar, os mamutes das turfeiras da Sibéria e poucos mais.
A figura representa o conjunto de fenómenos que podem ocorrer a um resto ou vestígio de ser vivo até chegar a fóssil.
De uma comunidade de seres vivos do passado, apenas cerca de 10% chega a fóssil.
Só uma pequena parte dos fósseis reúne condições para chegar a ser estudada por cientistas, pelo que o registo fóssil é uma "fotografia" muito "incompleta" do passado, mas útil!
Elaborado por: Ana Rita Moura; Bruna Soares, Filipa Morais & Joana Barroco (7ºB); Luís Filipe.
Revisão: Luís Filipe
Referências Bibliográficas:
Diciopédia 2005 (2004). Porto: Porto Editora.

FORMAÇÃO DO SOLO II

Formação do solo.


O processo de formação do solo envolve agentes físicos do ambiente(o vento, a água, o Sol), agentes químicos (as substâncias que ajudam na decomposição das rochas) e agentes biológicos (desde microrganismo, como fungos unicelulares e bactérias, até plantas e animais).
O processo de desgaste das rochas pela ação de agentes físicos, químicos e biológicos, é chamado intemperismo (de "intempérie" =condições climáticas extremas, do latim intemperie
: mau tempo, calamidade, e o sufixo ismo : condição de).

FORMAÇÃO DAS CAMADAS DO SOLO

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

COMPOSTAGEM

Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa
Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo
O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!
PASSO 1 – O recipienteVocê deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteiraEm baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixoFazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado. Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
O que você não pode usar:- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuideDepois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar – para uma outra lata, por exemplo.
Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)

sábado, 4 de agosto de 2012

UM PÉ DE QUÊ?

Esse site trás diversas informações sobre a flora brasileira.


Fazer um programa de TV sobre as árvores brasileiras. Esse era o nosso desafio. Não só pela dificuldade de convencer os parceiros e patrocinadores a transformar esse sonho em realidade mas também pela complexidade de trabalhar o conteúdo botânico como entretenimento de massa. Acho que conseguimos. Já são dez anos de programas no ar, com mais de 100 árvores retratadas, espécies de todos os biomas brasileiros.

http://www.umpedeque.com.br/site_umpedeque/umpedeque.php

http://www.umpedeque.com.br/site_umpedeque/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Fonte: http://www.sustentabilidade.org.br/

terça-feira, 30 de agosto de 2011

OS VULCÕES

Os vulcões
O que acontece se você sacudir bem uma garrafa de refrigerante e depois abrir?
A pressão do gás fará o líquido transbordar da garrafa. Quanto maior a pressão dentro da garrafa, maior a força com que o líquido vai transbordar.
Algo parecido ocorre nos vulcões. As rochas derretidas no interior da Terra (magma) são expelidas, juntamente com gases e vapor de água, através de falhas na crosta.
Os vulcões podem surgir de várias maneiras. Muitos aparecem nas bordas das placas tectônicas.
Pode acontecer, por exemplo, que, depois de um choque, parte de uma placa fique embaixo da outra e derreta. Forma-se, assim, grandes reservatórios subterrâneos de gases e magma incandescente.
O magma pode subir até perto da superfície, entrar em contato com lençóis de água e formar vapor. Se a sua pressão aumentar muito, o vapor acaba rompendo a superfície e libera o magma, que, do lado de fora do vulcão, passa a se chamar de lava. Portanto, além de lava e cinzas, o vulcão expele vapor de água e vários gases, como o gás carbônico e gases de enxofre.
Alguns vulcões entram em erupção só por alguns dias ou semanas. Outros maiores podem entrar em erupção milhares de vezes ao longo de centena de milhares de anos ou até por muito mais tempo.
Apesar da sua incrível capacidade de destruição, os vulcões tornam o solo ao seu redor extremamente fértil, já que as cinzas e a lava, depois que esfriam funcionam como adubo. Esse é um motivo dos quais populações inteiras se instalam à volta dos vulcões, apesar do perigo.
Além disso, muitos vulcões derramam lava aos poucos, sem explosões. A lava forma também um tipo de rocha, conhecida como rocha ígnea.
O grande desafio para quem estuda os vulcões (os vulcanólogos) é prever quando ocorrerão as erupções. Geralmente antes da erupção, há tremores de terra e emissão de gases de enxofre, que têm um cheiro típico (parecido ao de ovo podre).
No mundo há cerca de 1 300 vulcões que podem entrar em erupção a qualquer momento, mas apenas cerca de 20 ou 30 entram em atividade por ano.
Alguns vulcões, como o monte Kilimajaro, na África, têm pouca probabilidade de entrar em erupção de novo: são os vulcões extintos.

Monte kilimajaro, África.

O vulcão Anak Krakatau (que significa "criança de Krakatau") em atividade na Indonésia
Vulcões em ação
Ao longo da história da humanidade, alguns vulcões ficaram famosos pelo seu poder de destruição. No ano de 79, as cidades de Pompéia e Herculano, na Itália, foram soterradas por uma camada de vários metros de lava e cinzas lançadas pelo vulcão Vesúvio. Milhares de pessoas morreram soterradas ou mesmo intoxicadas pelos gases do vulcão. As ruínas de Pompéia foram desenterradas em 1738 e se constatou que muitos objetos da cidade estavam conservados em boas condições.
Esse vulcão tornou-se célebre porque suas cinzas acabaram moldando o corpo de muitas vítimas. Aplicando-se gesso nesses moldes, foi possível criar reproduções dessas pessoas, da forma como elas estavam no momento do acidente.

Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio.
Em 1883, um vulcão da ilha de Krakatoa na Indonésia, provocou tamanha explosão, que ondas de até 40 metros de altura espalharam-se e devastaram cidades e aldeias, matando mais de 36 mil pessoas. As cinzas, cobriram uma área de mais de 800 mil quilômetros quadrados. A poeira lançada na atmosfera se espalhou por toda a Terra e bloqueou parte dos raios do Sol, provocando uma queda de temperatura de cerca de meio grau em 1884. Só depois de cinco anos, quando toda a poeira tinha se depositado, o clima do planeta retornou ao normal.
Mais recentemente, em 1991, o Pinatubo, nas Filipinas, também lançou uma nuvem de pó e cinzas tão grande que de novo afetou o clima do planeta naquele ano.
Vulcões no Brasil
O Brasil está no centro de uma grande placa tectônica, a Placa Sul-Americana, portanto, afastado dos limites dessa placa. O limite leste da Placa Sul-Americana está posicionado no fundo do oceano Atlântico, próximo da metade da distância entre o Brasil e a África, enquanto que o limite oeste fica junto ao litoral oeste da América Latina. O distanciamento dos limites da Placa Sul-Americana é o motivo pelo qual não há vulcões atualmente no Brasil.
Porém, em épocas geológicas passadas, houve intensa atividade vulcânica, hoje não existem mais vulcões ativos no Brasil. Nosso país foi palco de diversas atividades vulcânicas, a mais recente ocorreu na Era Cenozóica (Terciário), levando à formação das nossas ilhas oceânicas, tais como Trindade, Fernando de Noronha, Penedo de São Pedro e São Paulo.
Na Era Mesozóica (entre 251 milhões e 65 milhões de anos atrás) a atividade vulcânica no Brasil foi muito mais intensa, destacando-se as seguintes ocorrências: Poços de Caldas e Araxá (MG), São Sebastião (SP), Itatiaia e Cabo Frio (RJ) E Lajes (SC); Na região Sul houve um dos maiores derrames basálticos do mundo, abrangendo uma área de 1 milhão de km², que vai desde o Estado de São Paulo até o do Rio Grande do Sul, onde houve diversas manifestações podem ser observados na região de Torres, como as belíssimas falésias basálticas; Os derrames basálticos que ocorreram no Planalto Meridional deram origem ao fértil solo terra roxa; A Bacia Amazônica também foi afetada por atividades vulcânicas em algumas áreas.